Acabei de apagar uma página e meia de texto. Escrevi, li,
reli, não gostei, apaguei. Simples e prático. Em menos de um minuto, cá estou
eu com uma nova folha em branco esperando ser rabiscada.
A borracha é algo interessante, não? Graças à ela podemos escrever despreocupados, pois sabemos que, caso a letra saia feia ou a ideia não esteja suficientemente clara, é só passar a borracha que voilá! tudo certo. Agora, especialmente para quem já prestou vestibular, pense na tensão que se sente na hora de transcrever a versão definitiva. Você não pode errar, não pode se distrair. Não tem borracha, não tem corretivo. O que vai permanecer é o que a caneta riscou..
Trocar a caneta da vida real por um lápis e uma borracha seria mágico, contudo maçante. Seríamos perfeitos, sem nada para melhorar, pois sempre voltaríamos ao ponto exato em que erramos e escreveríamos tudo de novo, como se fosse a primeira vez.
Não podemos fazer isso? É, desta maneira acredito que não. A gente até tenta, mas memória não é lápis, e tempo não é borracha. Não podemos apagar sentimentos, momentos, muito menos pessoas. Contudo, podemos usar o erro como um espelho: ver o que não foi como deveria, para fazer diferente. Para não repetir;
Por isso não concordo com os que dizem “jamais se arrependa daquilo que um dia te fez sorrir”. Simplesmente não se arrependa! Já dizia sabiamente Fernando Pessoa: “tudo vale a pena quando a alma não é pequena”.
A borracha é algo interessante, não? Graças à ela podemos escrever despreocupados, pois sabemos que, caso a letra saia feia ou a ideia não esteja suficientemente clara, é só passar a borracha que voilá! tudo certo. Agora, especialmente para quem já prestou vestibular, pense na tensão que se sente na hora de transcrever a versão definitiva. Você não pode errar, não pode se distrair. Não tem borracha, não tem corretivo. O que vai permanecer é o que a caneta riscou..
Trocar a caneta da vida real por um lápis e uma borracha seria mágico, contudo maçante. Seríamos perfeitos, sem nada para melhorar, pois sempre voltaríamos ao ponto exato em que erramos e escreveríamos tudo de novo, como se fosse a primeira vez.
Não podemos fazer isso? É, desta maneira acredito que não. A gente até tenta, mas memória não é lápis, e tempo não é borracha. Não podemos apagar sentimentos, momentos, muito menos pessoas. Contudo, podemos usar o erro como um espelho: ver o que não foi como deveria, para fazer diferente. Para não repetir;
Por isso não concordo com os que dizem “jamais se arrependa daquilo que um dia te fez sorrir”. Simplesmente não se arrependa! Já dizia sabiamente Fernando Pessoa: “tudo vale a pena quando a alma não é pequena”.
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