domingo, 24 de fevereiro de 2013

uma dose diária de sorrisos













Sabe aquela quinta-feira depois de um feriadão de carnaval que você tem a impressão de que só você foi trabalhar (ou estudar), enquanto o mundo inteiro estava curtindo a praia? Ou quando a chuva bate de mansinho na janela mas o despertador fica te lembrando que precisa levantar? Pois é. É quase uma lei, não adianta: sempre tem aquele dia que não dá vontade de sair da cama. O dia parece mais cinza, o travesseiro mais fofo e a cama mais aconchegante. Não é?

Pensando nisso, achei o 365 sorrisos demais! Todas as manhãs um frase, uma palavra e uma imagem linda pra começar o dia com o pé direito e com um sorriso no rosto. E é com isso que eu começo a semana, inspirando um pouco a gente a sorrir. Porque essas imagens dizem pouco em palavra, mas muito em verdade. Afinal, um sorriso sempre pode tirar aquela cara de segunda feira :)

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

um pouquinho de amor no Valentine's Day



Eu realmente tenho um block pra escrever em datas como o Valentine's Day. Na verdade, a gente fala sobre o amor todos os dias, sente ele todos os dias, presencia ele todos os dias. Ainda tem tempo pra comemorarmos isso por aqui, mas, considerando que é sempre perto demais do meu aniversário e das minhas provas pra eu ter um tempinho de escrever aqui, não vejo problema em homenagear isso hoje.


Há quem diga que é mais uma data comercial, e que todo dia é dia de amor, e que presente é pra dar em qualquer data e blá blá blá. Mas acho que essas datas são boas porque fazem a gente pensar um pouco mais sobre as pessoas. Seja o dia das mães, dos pais, dos avós, dos amigos ou dos namorados. A verdade é que o discurso de que todo dia é dia a gente só lembra no dia de comemorar os dias. Deu pra entender?

Então, pensando cá com meu coração, pra não dizer com meus botões, não me vem nada na cabeça pra falar sobre o amor. De verdade - faz mais de uma hora que eu tô aqui e nada. Só de como as pessoas são sortudas por poderem amar. Por saberem amar. Quem consegue amar é uma pessoa de sorte, sabe. Ao menos, eu acho. Quem consegue encher o coração de vontade, saudade, carinho, atenção, cuidado, desejo, sinceridade e tudo mais. É um privilégio conseguir sentir tudo isso, ao mesmo tempo.

Num mundo onde todo mundo corre, trabalha, corre, estuda, corre, reclama, corre, adoece, corre, briga e corre, você ter dentro de você o conforto de um amor quentinho no meio do peito é uma sorte e tanto. É você ter prazer na gentileza, na sutileza, no carinho. É sentir saudade quando se está longe e vontade de não sair de junto quando se está perto. É pensar em como arrancar um sorriso, em como fazer feliz, em como agradecer.

Ah, e como as pessoas são mais felizes quando amam. Seja o trabalho, a mãe, a plantinha ou o cachorro. Pensar no amor faz as pessoas felizes, né? E na vida a gente tem a chance de amar muitas pessoas, e nos cabe a força e a coragem de continuar amando sempre. Não importa o quanto doeu amar, deixar de amar ou deixar de ser amado. O que importa é abrir o coração para que o amor se sinta em casa. Quem não fecha as portas deixa a brisa bater e confortar a alma. Quem se permite amar é mais feliz.

Particularmente, não gosto da restrição do amor a dois. Acho uma maldade por num quadradinho um sentimento tão grande, tão do mundo e tão seu. Mas, particularmente hoje, é desse amor que eu gostaria de falar: desse amor confortável e quentinho. Para os que amam, um feliz Valentine’s Day <3

a música é My Valentine, do Sir Paul McCartney. Além de ser linda, e ter o lindo do Johnny Depp, achei que combinou por demais!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

um ca(fofo) em Paris













Junto com ter uma biblioteca gigante em casa e um husky siberiano, conhecer Paris tá no topo da minha lista de "sonhos de consumo". Quando eu era pequena, pegava as revistas da casa da minha avó pra ver se achava alguma foto de lá, especialmente da Torre Eiffel. Não sei, mas me parece tudo tão charmoso - perfeito pra se enrolar num cobertor, com uma caneca de cappuccino quentinho e um bom livro nas mãos.

E, quando eu vi esse apartamento parisiense, só consegui pensar: que cafofinho charmoso!

O apartamento é pequeninho, dá pra ver como as coisas são meio amontoadas, apertadinhas e charmosamente bagunçadas. Particularmente, pra mim, bagunça tem que ser assim: no ponto. Não dá pra ter aquele monte de coisa revirada, mas tudo sempre retinho sufoca. Eu gostei assim – vejo as tantas coisas acumuladas e penso nas histórias e lembranças que cada uma carrega.

Adorei a forma simpática, misturada e despretenciosa que essa casa foi decorada. Space Invaders numa cozinha meio rústica, meio retrô. Uma cama apertadinha entre um armário e uma estante, mas rodeada de pequenas luzes e lindas composições de texturas e iluminação. Até o teto é lindo, com essas talas de madeira, tudo parece encantador.

E esse cantinho roxo com as bolas de papel coloridas? É tão lindo. O espelho com moldura rococó se destaca entre os móveis escondidos com a mesma cor da parede. Atenção para o ventilador azul, por favor.

Enfim, achei esse cantinho super inspirador pra começar a semana. É o tipo de coisa que você fica olhando, e olhando e a cada vez você descobre uma coisa nova e bonita pra admirar. E há quem diga que está bagunçado, que pra limpar vai dar o maior trabalho e com um gato então (que acho um bichinho lindo, mas não pra minha casa), a sujeira vai comer solta. Mas, independente disso tudo, achei lindo, acolhedor e sim, eu viveria num cafofinho charmoso desse. :)



domingo, 3 de fevereiro de 2013

sobre ir contra, ou além, do esperado



Quando a gente passa por um momento de mudança na nossa vida, ele vira também um momento de reflexão e balanço, né? E se tudo isso for na virada do ano então, aí é que a gente começa a pensar, filosofar, colocar coisas na balança. Às vezes esses pensamentos não duram nem até o carnaval, quanto mais virarem de fato resoluções para a nossa vida. Mas refletir sempre vale a pena.

Matando tempo no Facebook, eu vi o Idea Fixa compartilhando uma foto e dizendo que essa seria a coisa mais linda que eu veria durante o dia e, ao clicar, eu tive que concordar. Era essa sequência de fotos que eu curti e agora faço questão de compartilhar. 


















Olhando assim parece um lindo ensaio de uma garotinha européia com bichos selvagens treinados ou algo assim, né. Mas na verdade essa menina linda é a Tippi Degré, filha de um casal de fotógrafos franceses. Ela nasceu e cresceu na África, e não era uma turista de passagem. Os pais dela escolheram essa infância pra ela. Na natureza, com os animais, entre as coisas selvagens, cruas e verdadeiras. Na cultura local de onde ela nasceu.

Sim, essas fotos não são só bonitas. São verdadeiras, intensas e, porque não, intrigantes. Eu não estou aqui para dizer o que é certo ou errado. Mas pra pensar que, poxa, tem gente que faz diferente e isso pode ser lindo. Sinceramente, eu me emocionei com as fotos e sim, tive uma pitada de inveja dessa menininha. É engraçado, porque a gente já tem todo o sistema certinho na cabeça, mas tem tanta gente que vive fora dele.

E foi quando eu parei pra pensar e refletir sobre isso. A gente quer tanta coisa mas termina acomodado fazendo o “certo” que é estudar, se formar, trabalhar, ganhar dinheiro, casar, ter filhos. Muitas vezes somos felizes assim. Fazemos o que gostamos, convivemos com pessoas que gostamos. Mas talvez seja uma acomodação que nós gostamos. Se a gente parar pra pensar, acho que sempre queremos viajar mais, fotografar mais, comer mais, andar mais, se exercitar mais, cantar mais, sair mais, dançar mais. Sempre tem alguma coisa a mais que a gente gostaria de fazer e termina passando batido na nossa rotina de acordar, trabalhar, trabalhar, trabalhar, dormir. E a gente se conforma com pequenas fatias de prazer que cabem num happy hour, num sábado ou numa viagem de férias de uns dez dias para um ano inteiro de trabalho.

E toda essa reflexão casou muito bem com um vídeo que questiona “e se o dinheiro não existisse”. E vai muito pelo lado de fazer mais o que se gosta e o que dá prazer.





Juntando essas duas reflexões, eu pensei que, às vezes, pra fazer o que realmente gostamos e queremos, a gente precisa sair um pouco desse sistema que estamos acostumados. Que herdamos de pai e mãe, e do vizinho, e das pessoas ao nosso redor. Porque tem gente indo contra e fazendo além. E sendo muito feliz.

Eu sei que eu vou terminar de escrever esse texto e voltar para a minha rotina diária. Mas com um pequeno espinho na minha cadeira que vai ficar me incomodando e me fazendo pensar “o que eu poderia fazer para ir além e ser mais feliz?”. E eu espero que essa reflexão ajude vocês a buscar a felicidade e, quem sabe, perder o medo de fazer diferente.

Bom início de semana, minha gente :)

e, mais uma vez, um arraso do Ideias de fim de semana!