Junto com ter uma biblioteca gigante em casa e um husky siberiano, conhecer Paris tá no topo da minha lista de "sonhos de consumo". Quando eu era pequena, pegava as revistas da casa da minha avó pra ver se achava alguma foto de lá, especialmente da Torre Eiffel. Não sei, mas me parece tudo tão charmoso - perfeito pra se enrolar num cobertor, com uma caneca de cappuccino quentinho e um bom livro nas mãos.
E, quando eu vi esse apartamento parisiense, só consegui pensar: que cafofinho charmoso!
O apartamento é pequeninho, dá pra ver como as coisas são meio amontoadas, apertadinhas e charmosamente bagunçadas. Particularmente, pra mim, bagunça tem que ser assim: no ponto. Não dá pra ter aquele monte de coisa revirada, mas tudo sempre retinho sufoca. Eu gostei assim – vejo as tantas coisas acumuladas e penso nas histórias e lembranças que cada uma carrega.
Adorei a forma simpática, misturada e despretenciosa que
essa casa foi decorada. Space Invaders numa cozinha meio rústica, meio retrô.
Uma cama apertadinha entre um armário e uma estante, mas rodeada de pequenas
luzes e lindas composições de texturas e iluminação. Até o teto é lindo, com
essas talas de madeira, tudo parece encantador.
E esse cantinho roxo com as bolas de papel coloridas? É tão
lindo. O espelho com moldura rococó se destaca entre os móveis escondidos com a
mesma cor da parede. Atenção para o ventilador azul, por favor.
Enfim, achei esse cantinho super inspirador pra começar a semana. É o tipo de coisa que você fica olhando, e olhando e a cada vez você descobre uma coisa nova e bonita pra admirar. E há quem diga que está bagunçado, que pra limpar vai dar o maior trabalho e com um gato então (que acho um bichinho lindo, mas não pra minha casa), a sujeira vai comer solta. Mas, independente disso tudo, achei lindo, acolhedor e sim, eu viveria num cafofinho charmoso desse. :)
Enfim, achei esse cantinho super inspirador pra começar a semana. É o tipo de coisa que você fica olhando, e olhando e a cada vez você descobre uma coisa nova e bonita pra admirar. E há quem diga que está bagunçado, que pra limpar vai dar o maior trabalho e com um gato então (que acho um bichinho lindo, mas não pra minha casa), a sujeira vai comer solta. Mas, independente disso tudo, achei lindo, acolhedor e sim, eu viveria num cafofinho charmoso desse. :)
acho incrível a habilidade que você tem com as palavras, a capacidade de juntar elas de uma maneira simples e ao mesmo tempo tão significativa. muito além da medicina, que cura o corpo, você tem o dom de curar a alma com as palavras!
ResponderExcluirPoxa, que palavras lindas!
ExcluirMuito obrigada pelo carinho, e pelo "combustível" que é ler isso logo de manhã cedinho :)
Eu tive a chance de conhecer Paris. Minha primeira impressão não foi das melhores, afinal, é a cidade mais romântica do mundo, logo você espera respirar esse ar de romantismo em qualquer lugar que você vá. Mas não era o que eu estava sentindo. No último dia decidi que iria fazer diferente, não seguir roteiros de viagens estipulados. Embarquei no metro indo em direção à torre, mas eu precisava de vê-la de um ponto mais alto. Cheguei em um lugar, não me recordo o nome agora, subi uma longa escadaria e me encontrei em um monte, ao lado de uma igreja. Foi uma das melhores visões da minha vida, a torre perfeitamente iluminada e o sol liberando seus últimos raios dando lugar à noite. Encantador. Aquela noite seria mágica. Segui então por alguns becos e ruas, e comecei a escutar um bela música, sabe aquelas canções que você ouvia quando era criança? Aquelas que apareciam nos desenhos da disney ( http://www.youtube.com/watch?v=Ox8bPmgcQUQ). Eu começava então a compreender ali o porque de ser uma cidade tão inspiradora. Continuando meu trajeto, seguindo a música, cheguei em uma clareira em que um sanfoneiro embalava um grupo de casais que dançavam apaixonados... Aconteceram várias outras coisas depois disso, mas o que importa é depois daquela noite eu nunca fui mais o mesmo. Conheci esse blog ontem e gostei muito, tenho algo em comum com você, pelo menos no meio musical (jack johnson, john mayer), enfim, falei demais, perdão por isso, mas foi só uma experiência de muitas outras que virão. Abraços e paz.
ResponderExcluirTô encantada com a tua história, principalmente com essa veracidade e paixão que eu senti lendo. Essa coisa de fugir do roteiro, da linha principal, sempre nos surpreende com coisas maravilhosas! Não tem que pedir perdão, não, pelo contrário,fiquei bem contente com sua passada por aqui. Que se repita mais vezes :)
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