terça-feira, 1 de maio de 2012

criar ou não criar, eis a questão

Da série "correções de ditados populares", mais um pra minha lista: "De médico, filósofo e louco, todo mundo tem um pouco". Eu acrescento essa característica pelo simples fato de que isso acontece muito, ao menos no meu círculo de amigos. Pode ser a situação mais banal ou inusitada, sempre há alguém que faz alguma reflexão muito além da seriedade da conversa, o que, certamente, vira em risadas e brincadeiras depois. 

Um bom exemplo foi esse sábado. No intervalo entre um período de aula e outro, almoçar no shopping é via de regra. O que poderia não fazer parte disso é chover justamente no dia em que você não leva guarda-chuva. Mas, se não fosse a chuva, quem sabe não haveria história, muito menos alguma lembrança a mais daquele sábado. Acompanhada de dois amigos, não sei em que parte da chuva chegamos ao x da questão: é melhor criar expectativas em relação às coisas ou não? Há quem diga que a expectativa é a alma de tudo, pois ela cria aquelas famosas borboletas no estômago, a esperança que aconteça, o desejo que dê certo. Outros acham que a expectativa atrapalha, pois abre espaço para frustrações e decepções.

Concordando com isso ou não, a nossa vida tem ritmo, mesmo que não percebamos. É impossível fugir das expectativas, dos pensamentos e dos sonhos que invadem o coração, a mente e a própria alma. O problema está na flexibilidade, na nossa capacidade de lidar com as coisas. Não temos um roteiro pré-esscrito, então, as coisas  nem sempre vão acontecer como o esperado, e o melhor a fazer é tentar aproveitar o trajeto da forma mais tranquila e plena.

Conclusão: vida de pré-vestibulando não é fácil.

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