sábado, 26 de maio de 2012

creativity: level awesome

Sabe aquele "cheirinho" de infância? As histórias em que os bichos falam e os objetos ganham vida? Então, essa é uma forma doce de explicar o Bent Objects: um projeto de Terry Border que usa e abusa da nossa capacidade criativa, transformando simples objetos em elementos com vida. Utilizando comidas, doces, caixas e pedaços de arame, Terry cria suas obras de arte - um trabalho incrível e extremamente criativo.

O site oficial do projeto é o Bent Objects e o portifólio dele pode ser visto aqui.
Foi difícil selecionar essas imagens para amostra - tem muita coisa interessante!





 















segunda-feira, 14 de maio de 2012

breathe - oops, listen!

Adoro quando as pessoas falam comigo sobre o blog. Não sei, me sinto querida e feliz por saber que tem alguém utilizando do seu tempo para ler as coisas que eu escrevo. E mais: gostam disso! Sinceramente, é muito bom!
A última dica que recebi gostei mais ainda: começar a falar sobre música. É muito clichê falar isso, mas, como foi que eu não tive essa ideia antes? Afinal, eu não sei viver sem música. Posso ficar sem sair, sem ver meus amigos durante uma semana.. mas não tem um dia que eu não tire um tempinho pra escutar minhas músicas. Para cada um dos posts antigos eu poderia relacionar uma música, porque cada momento merece uma trilha sonora. O que seria do Titanic sem "My heart will go on" e Celine Dion? Darth Vader sem a "Imperial March", que dá um arrepio na espinha quando toca ? Ou Madagascar sem a divertidíssima"I like to move it"? Convenhamos, não teria a mesma graça.
A melhor definição para essa arte ouvi no filme It's Kind of a Funny Story, ou, no bom e velho português, Se enlouquecer não se apaixone, quando o mocinho Craig, sem saber como chamar sua amiga para sair, pergunta: 
-"Você gosta de música?"
-"Você gosta de respirar?". 
(...)
é, nada mais a declarar.

P.S. Como eu disse, ficar sem música é algo que não existe. As minhas "top 20", no quesito mais ouvidas ultimamente, são essas:
1- No Other Way - Jack Johnson
2- These Days - Foo Fighters
3 - The Sun - Maroon Five
4 - Set Fire to the Rain - Adele
5 - Seaside - The Kooks
6 - Hold On - Jet
7 - Feel so Close - Calvin Harris
8- Someday - The Strokes
9- Otherside - RHCP
10- Free Fallin - John Mayer
11- (If You are Wondering if) I want you to - Weezer
12- Everlong - Foo Fighters
13- Tick of Time - The Kooks
14 - Resposta - Skank
15-  I won't give up - Jason Mraz
16- Speed of Sound - Coldplay
17- I miss you - Blink 182
18- Turn me on - David Guetta ft. Nicki Minaj
19- Glad you Came - The Wanted
20- Amor de Índio - Maria Gadú

Novamente, obrigada João - adorei a ideia, Dr!

sexta-feira, 11 de maio de 2012

viva sua tristeza






“Você faz piruetas com o corpo e com a imaginação para fugir da tristeza. Mas quem disse que é proibido ficar triste? Na verdade, muitas vezes não há nada mais sensato do que ficar triste; todo dia acontece alguma coisa, com os outros ou com a gente, que não tem remédio, ou melhor, só tem esse antigo e único remédio que é sentir tristeza.
Não deixe ninguém receitar alegrias como quem prescreve um tratamento de antibióticos ou colheradas de água do mar de estômago vazio. Se você deixar que tratem sua tristeza como se fosse uma perversão, ou no melhor dos casos como uma doença, estará perdido: além de triste, se sentirá culpado. E você não tem culpa de sua tristeza.
Não é normal você sentir dor quando se corta? Sua pele não arde quando leva uma lambada?
Pois é assim mesmo o mundo, a vaga sucessão dos fatos que acontecem (e dos que não acontecem) vai criando um fundo de melancolia. Como já dizia o poeta Leopardi: Assim como o ar preenche o espaço entre as coisas, a melancolia preenche os intervalos entre uma alegria e outra.
Viva sua tristeza, apalpe-a, desfolhe-a em seus olhos, molhe-a com lágrimas, envolva-a em gritos ou em silêncios, copie-a em cadernos, grave-a em seu corpo, nos poros de sua pele. Pois só se você não se defender é que ela fugirá, aos poucos, para além do centro de sua dor íntima.”

Trecho do livro “Receitas para mulheres tristes” mas que também serve para os homens, para todos... é bom encontrar um autor que sabe explicar (muito bem) que não há problema em a gente chorar com a mesma intensidade que sorri. 

terça-feira, 1 de maio de 2012

criar ou não criar, eis a questão

Da série "correções de ditados populares", mais um pra minha lista: "De médico, filósofo e louco, todo mundo tem um pouco". Eu acrescento essa característica pelo simples fato de que isso acontece muito, ao menos no meu círculo de amigos. Pode ser a situação mais banal ou inusitada, sempre há alguém que faz alguma reflexão muito além da seriedade da conversa, o que, certamente, vira em risadas e brincadeiras depois. 

Um bom exemplo foi esse sábado. No intervalo entre um período de aula e outro, almoçar no shopping é via de regra. O que poderia não fazer parte disso é chover justamente no dia em que você não leva guarda-chuva. Mas, se não fosse a chuva, quem sabe não haveria história, muito menos alguma lembrança a mais daquele sábado. Acompanhada de dois amigos, não sei em que parte da chuva chegamos ao x da questão: é melhor criar expectativas em relação às coisas ou não? Há quem diga que a expectativa é a alma de tudo, pois ela cria aquelas famosas borboletas no estômago, a esperança que aconteça, o desejo que dê certo. Outros acham que a expectativa atrapalha, pois abre espaço para frustrações e decepções.

Concordando com isso ou não, a nossa vida tem ritmo, mesmo que não percebamos. É impossível fugir das expectativas, dos pensamentos e dos sonhos que invadem o coração, a mente e a própria alma. O problema está na flexibilidade, na nossa capacidade de lidar com as coisas. Não temos um roteiro pré-esscrito, então, as coisas  nem sempre vão acontecer como o esperado, e o melhor a fazer é tentar aproveitar o trajeto da forma mais tranquila e plena.

Conclusão: vida de pré-vestibulando não é fácil.