quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

apenas para você




Para mim que rezo pouco, escrever é uma espécie de oração.
E hoje eu preciso rezar.


De todas as coisas que tenho ouvido nos últimos meses, a melhor é: não devemos fazer nada apenas para agradar as outras pessoas.


A gente vai aprendendo isso com o tempo. É um treino.
Vivemos pensando o que outros vão achar disso ou daquilo e a verdade é que isso pouco importa. Somos sozinhos ao tomarmos decisões e precisamos saber que ninguém, no fundo, se importa tanto. Estamos com amigos e conhecidos ao redor. 
Mas ali, em sua profundidade, você é apenas o seu particular.


Fim de ano é o momento mais íntimo que existe. E não acredito que devemos apenas acompanhar nossa rotina como se fosse uma história em quadrinhos e ir tocando as coisas até que se resolvam, ou entrem no eixo sozinhas. 

Nada vai acontecer a não ser que você deixe-se ir. E, com toda a sinceridade, encaminhe o que quer viver daqui para frente.

É que essa é a fase em que a alma se abre, em que ela pede um pouco de concentração para que a vida não seja apenas levada, e sim conduzida e reiniciada com toda a dedicação. Não quero que resolvam ou que escolham por mim. Desejo apenas ter, o tempo todo, a sabedoria e coragem de decidir o que eu quero fazer e o que eu espero para cada um dos meus dias.

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