domingo, 23 de junho de 2013

que quer dizer cativar?



De coração, não sei se conquistei alguma alma com o que eu escrevo por aqui. A cada comentário que eu vejo me sinto uma criança no natal, de tão boba. É tão lindo isso, alguém dividir contigo o que pensa, o que sente, de uma maneira tão natural. Fico realmente emocionada. Mas, não sei se consegui cativar. É, cativar. A gente se torna responsável por aquilo que cativa, como diria um menininho que viajava pelo espaço bem ali, no meio dos meus dedos.

Cativar é criar laços, sejam eles reais ou virtuais, com pessoas ou com raposas, com as flores ou com o ar. É saber que você saiu do anonimato pra alguém, um alguém que espera pela presença ou, até mesmo, pela palavra - que já basta. Palavras essas que eu ando em falta por aqui, admito. Mas é que, sabe, eu, no momento, tô no mundo das exatas e das humanas, estudando pra burro pra conseguir honrar essa minha vontade de ser médica.

Eu tô cultivando a minha rosa. Ela ta crescendo, com bastante água e cuidados. Os espinhos nasceram primeiro que as pétalas, que se mostram, tímidas, mas mais vermelhinhas. Daqui um tempo, quando tiver mais rosas que espinhos, as pétalas vão começar a cair por aí, entre um corredor e outro, colorindo mais canteiros e atraindo mais raposas.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

pra quem tem fome de amor




Pode parecer besteira, mas o coração é mais parecido com o estômago do que a gente pensa. Quando está vazio ele dói, dá náuseas e a gente adoece. Né? Sabe aquela história que vovó diz quando a gente não se alimenta direito, de que saco vazio não para me pé? Pronto. Não tem quem pare em pé com o coração vazio. Dá uma fraqueza, falta alguma coisa, sabe? Pronto.

Claro que, assim como o estômago, a gente precisa ter cuidado com o que coloca pra dentro. Não adianta ser qualquer coisa porque aí dá revertério e aí já viu. A gente passa mal, sente dor e quer colocar tudo pra fora. E quando consegue colocar pra fora sente um alívio, né? Mas aí vem de novo aquele vazio, aquela fome e a falta de alguma coisa pra dar sustância. A gente precisa alimentar bem o nosso coração.

Precisamos nos manter nutridos para a guerra do dia a dia. Porque é com o coração cheio que a gente vai conseguir passar pela correria, pelo estresse, pela tristeza, pela saudade. É com o coração cheio que a gente aguenta dor, aguenta o silêncio, aguenta as palavras. Porque só com o coração cheio é que a gente aguenta a vida inteira.

E o que alimenta o coração? Doses diárias de amor. Aquelas palavras, pequenos gestos, uma surpresa, um carinho, a presença, a lembrança. O coração é como o estômago de um passarinho, se alimenta em doses pequenas e constantes, pra não ficar vazio nunca. Não é o estômago, mas o coração que é capaz de nutrir todo o nosso corpo e nos dar energia pra acordar e encarar o dia. É ou não é?

Então se você anda meio fraco, meio triste, meio vazio, é bom olhar pra dentro. Quem sabe não é o seu coração que anda com fome?

ah, vamos combinar, só por achar esse texto uma lindeza, eu não tenho um coração tão de gelo assim, né?! fiz algumas adaptações pra ficar mais enquadrado com essa que vos escreve *hehe* quem sabe um dia eu consiga escrever algo assim :) mas esse tem dono, e é todo do IdeiasDeFimDeSemana